4º ano no Jardim Botânico e Planetário

Enquanto nossos alunos do Pré 1 da Educação Infantil conheceram a vida dos animais, nossos educandos das turmas de 4º ano exploraram o universo das plantas e das estrelas, com a incrível oportunidade de visitar dois lugares fantásticos, na Zona Sul do Rio de Janeiro: o Planetário da Gávea e o Jardim Botânico, no bairro homônimo.

A Fundação Planetário foi inaugurada há pouco mais de 50 anos e, desde então, se empenha da difusão da Astronomia de forma acessível e didática à população carioca e turistas.

Sinônimo de diversão e conhecimento, o Planetário do Rio é o maior equipamento de estudo espacial da América Latina e integra ciências afins a importantes direitos dos cidadãos brasileiros, como cultura e lazer. 

Prezando pela sustentabilidade, a instituição também desenvolve uma série de projetos que visam a otimizar a capacidade energética dos recursos da cidade, bem como a reduzir a emissão de gases do efeito estufa e preservar elementos importantes do conhecimento astronômico brasileiro e mundial.

Com muito carinho, listamos abaixo 07 atrações especiais que os nossos alunos amaram e que todos podem conhecer no Planetário do Rio:

  • Museu do Universo

Neste espaço composto por três pavimentos, o visitante dispõe, sempre, de uma exposição permanente, no térreo, e duas exposições temporárias nos andares superiores. No Museu do Universo, é possível conhecer os Experimentos Interativos, uma forma didática e lúdica de adquirir conhecimentos introdutórios do mundo das Ciências Astronômicas. No mesmo local, a chamada Nave Escola nos leva em uma viagem pelas galáxias, mostrando as nebulosas e, principalmente, os planetas do sistema solar.

  •  Clube de Leitura Giordano Bruno

Condenado à fogueira da Inquisição, Giordano Bruno foi pioneiro em apresentar teorias sobre vida em outros planetas, bem como sobre existência de outros sistemas além do Sistema Solar. Com um acervo de aproximadamente 2500 livros, o Clube de Leitura Giordano Bruno é um cuidado especial do Planetário com os aficionados em conhecimento espacial. A cada dois meses, na última terça-feira do mês, há um grande encontro, transmitido também on-line, para discutir as temáticas abordadas em uma determinada obra com o auxílio de convidados especialistas.

  •  Biblioteca Écio Salles

A Biblioteca Écio Salles tem seu nome em homenagem ao produtor cultural e escritor carioca conhecido por ser um dos idealizadores da FLUP, a Festa Literária das Periferias. A entrada é gratuita, o local dispõe de acesso à internet e o acervo reúne cerca de mil livros sobre o Rio de Janeiro, cujos autores vão desde o final do século XIX como o famoso cronista João do Rio até escritores contemporâneos como Luiz Antônio Simas, Milton Guran e Marcelo Moutinho.

No momento de sua criação, a Biblioteca Écio Salles recebeu doações de livros de importantes instituições como a Fundação Darcy Ribeiro, o Grupo Editorial Record e o Observatório das Favelas.

  •  O auditório Sérgio Menge e o Relógio de Sol

O auditório Sérgio Menge é um espaço de cem lugares, que recebe, além de eventos ligados ao universo da Astronomia, apresentações de música e arte. O nome do local homenageia o astrônomo brasileiro que, inclusive, já teve seu nome colocado também em um asteroide. Na área externa, é possível conhecer o funcionamento de um interessantíssimo Relógio de Sol. 

  •  Espaço Galileu

Reformado em 2011, o Espaço Galileu conta hoje com 90 lugares e propõe a seus visitantes uma experiência de imersão a partir da utilização de moderníssima tecnologia de projeção. Diferentemente de uma sala de cinema, a tela está ao redor de todos, em um formato oval com reprodução digital fulldome. No local, ocorrem também atividades de recreação direcionadas ao público infantil.

  •  A Praça dos Telescópios

Dentre todas as belezas que o Rio de Janeiro nos apresenta, seu céu pode passar, muitas vezes, despercebido, mas não na Praça dos Telescópios. No local, um astrônomo traz diversas curiosidades sobre os astros e mostra, ao vivo, as principais constelações do céu da cidade.

  •  Cúpula Carl Sagan

Com 260 lugares, a Cúpula Carl Segan é a mais antiga cúpula do Planetário da Gávea. Em confortáveis poltronas reclináveis, é possível assistir a uma simulação do céu noturno estrelado. Tudo é cuidadosamente feito de modo a reproduzir, com o máximo de fidelidade possível, a beleza e a magia do espaço celestial.

Para conhecer mais sobre o Planetário do Rio, é possível acessar:

Seu site oficial;

– Sua página no Facebook;

– Seu perfil no Instagram;

– Seu canal no Youtube.

O Jardim Botânico, por sua vez, é uma espaço de conhecimento e apreciação da natureza que reúne cerca de 9 mil espécimes de vegetais, representativos dos ecossistemas do Brasil e de outros países. Com um total de 57 hectares de Mata Atlântica e quase 200 canteiros de coleções de plantas, o local conta ainda com 4 lagos e mais de 1500 exemplares cultivados em estufas e jardins.

Sua origem data do período de vinda da família Real portuguesa para o Brasil e hoje o Jardim Botânico do Rio de Janeiro é um dos Institutos de Pesquisa mais importantes do país e responsabiliza-se pela constante atualização da lista de espécies botânicas extintas ou em extinção no Brasil.

Seu primeiro diretor foi o General Carlos Antônio Napion e as primeiras plantas a compor o antes chamado Real Horto foram trazidas do Jardim La Pamplemousse, das Ilhas Maurício.

Tempos depois, chegam ao Jardim Botânico as primeiras mudas de chá (nome científico: Camellia sinensis), enviadas de Macau pelo senador Dom Rafael Botado de Almeida.

Somente depois da proclamação da Independência do Brasil, em 1822, o espaço passa a se chamar Real Jardim Botânico e é aberto à visitação pública.

Mais tarde, a administração fica aos cuidados do Frei Leandro do Santíssimo Sacramento, reconhecido professor de botânica e estudioso da flora brasileira. Hoje, as dependências do Jardim têm um busto seu e um lago recebe nome em sua homenagem.

Em 1825, as atividades da Fábrica de Pólvora são transferidas para a Vila de Inhomirim, na região da Serra dos Órgãos. No espaço da antiga fábrica, passa a funcionar a Casa dos Pilões.

Em 1869, é lançada a famosa “Revista Agrícola do Imperial Instituto Fluminense da Agricultura“. Com a difusão de sua importância pelo país e pelo mundo, o Jardim Botânico passa, então, a receber visitas ilustres como o pesquisador Manuel Pio Correia, o físico Albert Einstein e até a rainha Isabel II do Reino Unido.

Num trajeto de ascensão, o Jardim Botânico foi, em 1937, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e, em 1991, considerado, pela Unesco, uma Reserva da Biosfera.

Desde a sua criação, o Jardim Botânico esteve sob a responsabilidade de diversos ministérios, como o Ministério do Meio Ambiente. Hoje, no entanto, o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico é uma autarquia federal, isto é, uma instituição que, tendo sua importância amplamente reconhecida pela sociedade, ganha autonomia na sua gestão.

Separamos, abaixo, 07 atrações imperdíveis que nossas crianças conheceram no Jardim Botânico e que todos podem visitar. Vale lembrar que há, no local, um chamado “Centro de Visitantes”, em que se pode conseguir informações, solicitar um guia, tradutor ou intérprete e ainda apreciar exposições de arte.

01.              Aleias

O que parecem ruas são, na verdade, aleias. Como as trilhas são acompanhadas de árvores e não de casas, é esse o nome que recebem. A aleia principal se chama “Aleia Barbosa Rodrigues” e é uma homenagem ao naturalista brasileiro João Barbosa Rodrigues, que dirigiu o Jardim Botânico ao final do século XVIII. Essa aleia é toda ladeada pelas chamadas palmeiras-imperiais (nome científico: roystonea oleracea).

O nome popular, palmeira-imperial, se deve ao fato de a primeira muda da espécie a chegar no Brasil ter sido trazida pelo então príncipe-regente Dom João, no início do século XVIII. O primeiro exemplar de palmeira-imperial plantado no Jardim Botânico foi derrubado por um raio em 1972, quando chegou a medir mais de 38 metros de altura. No local, é possível ver, hoje, um busto de Dom João VI, feito pelo artista Rodolfo Bernardelli.

O conjunto monumental desta aleia conta também com um histórico portal de autoria do arquiteto francês Grandejan de Montigny. A peça arquitetônica é uma relíquia da demolição da Academia Imperial de Belas Artes.  

02.              Chafariz Central (das Musas)

 

O famoso Chafariz do Jardim Botânico é uma das mais belas atrações do local. Conhecido por Chafariz Central, já que fica no ponto de encontro entre as aleias, é também chamado de Chafariz das Musas, uma vez que, na maior bacia que o compõe, estão representadas a música, a poesia, a ciência e arte.

Fabricado na Inglaterra, o charmoso Chafariz – Central ou das Musas – foi, inicialmente, instalado na Lapa e, somente após a reformulação do espaço do Passeio Público, em 1905, foi deslocado para o Jardim Botânico.

 

03.              Solar da Imperatriz

O chamado Solar da Imperatriz, junto a quase sessenta chácaras, formava um enorme latifúndio que rodeava a hoje Lagoa Rodrigo de Freitas, cujo nome, na época da então capitania do Rio de Janeiro, era “Engenho de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa”.

No térreo do solar, funcionou uma senzala. Uma lenda local narra um ato de resistência: os escravizados mantidos ali se revezam gritando e uivando, durante a noite, para que seus senhores não conseguissem dormir.

 

04.              Aqueduto da Levada e Caminho da Mata Atlântica

Construído em 1853 e tombado somente em 2005, o Aqueduto da Levada foi criado com a intenção de mudar o curso das águas dos rios locais.

Em um projeto de ampla recuperação do seu entorno, o monumento passou por diversas intervenções de restauração, que vão desde a reintegração ao Jardim Botânico à articulação ao chamado Caminho da Mata Atlântica, com implementação de mais áreas de visitação e a criação de novas coleções botânicas.

O Caminho da Mata Atlânica, por sua vez, já foi chamado também de “Caminho do Boi” e consiste num espaço de aproximadamente 600 metros de preservação da Mata Atlântica.

 

05.Memorial Mestre Valentim

 

Uma homenagem ao autor das primeiras obras em metal fundido no Brasil: o artista Valentim da Fonseca e Silva, conhecido por suas estátuas em bronze.

O local abriga também peças provenientes da demolição da Fonte das Marrecas, antes localizada no Passeio Público.

 

06.              As estufas: de Orquídeas, de Bromélias e de Insetívoras

O orquidário do Jardim Botânico, além de 700 espécies de orquídeas, reúne também plantas ornamentais como antúrios, avencas, filodendros e mais de dois mil vasos de samambaias.

O bromeliário é o maior do Rio de Janeiro e abriga, na Estufa Roberto Burle Marx, exemplares das Américas Central e do Sul, inclusive unidades encontradas na Amazônia, na Mata Atlântica e nas caatingas e restingas brasileiras.

O Escritório Roberto Burle Marx é o responsável também pelo paisagismo do Museu do Pontal, visitado pelas nossas turmas de Pré 2, da Educação Infantil, e 1º e 2º anos do Ensino Fundamental Anos Iniciais.

Na estufa das insetívoras ( ), estão concentradas as espécies de plantas chamadas popularmente de “carnívoras”, aquelas que alimentam-se também de insetos e atraem a atenção de muitos visitantes.

 

07.              Jardins Sensorial, Japonês e Amazônico

Em um projeto espetacular de acessibilidade, o Jardim Sensorial apresenta plantas que podem e devem ser tocadas pelos visitantes, sobretudo, deficientes visuais. Todas as plantas deste espaço são aromáticas e possuem texturas variadas, bem como todas as placas são feitas em Braille.

Num jardim dedicado à densa vegetação da Amazônia, encontram-se, além de uma cabana de sapê, exemplares de árvores locais como seringueiras, cacaueiros, babaçus e andirobas, numa linda representação da flora amazônica.

Um típico recanto do paisagismo nipônico, o Jardim Japonês foi criado a partir de 65 espécies de plantas típicas do Japão e hoje, além de um lindo jardim de pedras, apresenta exemplares de bonsais, cerejeiras e bambus.

É possível conhecer mais sobre o Jardim Botânico no Rio a partir:

– do site oficial da RioTur;

– do seu perfil no Instagram;

– da sua página oficial de domínio do Governo Federal;

– de um arquivo especial sobre sua cronologia.

Com tudo isso, podemos imaginar como nossos educandos das turmas de 4º ano do Ensino Fundamental Anos Iniciais aproveitaram esse super passeio e aprenderam muito.

Certamente, educadores e alunos retornaram muito mais atento às questões planetárias e muito mais sensíveis à beleza e à diversidade da natureza, além de mais uma espetacular oportunidade de estreitar relações e adquirir uma nova experiência de convívio e coletividade.

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